segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Logan - Novo integrante da família e mudança de vida

Nunca pensei que teria um cachorro (sempre fui uma "cat person"), ainda mais agora que moro em apartamento, mas eis que um dia durmo e sonho que tenho um cãozinho. Não sabia nem que raça era, mas me lembrava dele e no meu sonho ele tinha sumido. Só sei que acordei morrendo de saudade dele. Corri contar pro Marcos e falei como era o cachorro, pra ver se ele sabia qual era a raça. "Era grande, pelo dourado - não era liso, mas também não ondulado -, orelhas médias caídas, carinha amigável". Ele me disse que era um Golden Retriever. Era esse que eu queria! Tinha que ser ele, e tinha que ser agora!

Procuramos na internet pra ver se achávamos algum bom criador da raça por Florianópolis, o que seria meio difícil, já estava conformada que só conseguiria pedir por avião, e por avião ele precisa estar mais velho pra poder viajar por causa das vacinas, ou seja, ia demorar. Aí que o Marcos vê um site "olha, esse canil tem Goldens... Olha! É de Florianópolis!". No mesmo dia ligamos pra lá e já agendamos para visitá-lo.


Não foi fácil decidir. Principalmente porque no meu prédio só aceitam cachorros de pequeno porte, no colo. Simplesmente inviável eu levar um cão que pode chegar a 40 kg 34 kg no colo. Procurei como uma louca na internet leis, jurisprudências, tudo que pudesse encontrar que defendia que os condomínios não podem restringir o porte do animal, apenas se o animal for agressivo e barulhento, incomodando os vizinhos. Fui munida até o síndico (que já tinha me dito que não podia) com uma cartinha de 9 páginas com tudo que eu podia me defender. "Quem vier que venha brigar, mas que saiba que vai perder". :)

Não nego, na noite anterior pensei em desistir. "E se ele latir enquanto estou fora de casa? Moro sozinha e faço faculdade de manhã. Os vizinhos vão reclamar e vou ter que me desfazer dele". "E se ele comer meus móveis todos?". Bem, recebi uma bronca daquelas do Marcos, que me repreendeu por achar que objetos podiam ser mais importantes que vidas.

Dia seguinte fomos buscar o filhotinho de 2 meses. Demos o nome de Logan, do Wolverine do X-Men.


Que seja como for, vou educá-lo da melhor maneira possível, eu e o Marcos vimos milhares de vídeos na internet e lemos muito sobre adestramento. Em apenas uma semana aqui em casa o Logan já faz suas necessidades no lugar e senta quando mandamos.

Para isso tivemos que ter muita paciência, muito amor, carinho e dedicação. Ah! E tempo! Sim, porque com essa nova responsabilidade as nossas refeições foram a base de miojo e cup noodles.


Arrependimento? Bem pelo contrário. Minha vida vai mudar sim, vou ter que me dedicar muito a outra vida que não a minha, o que não estava acostumada. Mas com certeza a mudança é pra melhor. O que ganhamos de carinho compensa, isso sem contar a saúde mental e física (é, levar esse cão pra passear todos os dias e gastar suas energias vão se tornar rotina).

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